LETRINHAS – O escritor Antônio Mariano lança seu quarto livro “Sob o Amor” no dia 22, no Museu Assis Chateaubriand de Campina Grande

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O escritor e poeta Antônio Mariano lança na próxima quinta-feira (22), às 18h, durante o Sarau do Museu Assis Chateaubriand (MAC) da Universidade Estadual da Paraíba, seu quarto livro de poemas. “Sob o amor” contará, em sua programação de lançamento, com um recital e apresentação do esquete “A Palavra”, de Adriana Falcão, com direção de Saulo Queiroz. A obra representa todo o repertório de temática lírica amorosa escrita por Antônio Mariano até agora. A ideia do livro surgiu da constatação do autor de que mais da metade dos poemas que tinha escrito até então, incluindo vários inéditos, tinham no amor o seu motivo.

Trata-se de uma coletânea que resgata peças dos três livros anteriores do poeta – O gozo insólito (1991), Te odeio com doçura (1995) e Guarda-chuvas esquecidos (2005) – e acrescenta poemas não publicados ainda em livros, alguns totalmente desconhecidos do leitor e outros veiculados no Jornal da Paraíba e na revista Correio das Artes, suplemento mensal do Jornal A União. Para este projeto literário, o autor precisou reescrever muitos poemas que não lhe satisfaziam na versão publicada anteriormente.

Para o poeta e crítico literário Amador Ribeiro Neto, que prefacia o livro, “a perda da amada, dominante neste volume, e a exaltação de seu amor quando vivido em plenitude ou desejado ardentemente, são a marca d’água de cada poema”. Ele justifica: “digo marca d’água porque o que sobressai, antes de mais nada, é o amor pela poesia, por sua linguagem, por sua construção, por seu modo de dizer-se”.

Já o poeta Sérgio de Castro Pinto, que assina o texto das orelhas da obra, ressalta que “o mais importante é que os poemas de ‘Sob o amor’, embora concebidos em tempos e lugares diferentes, passaram a existir como frutos de uma mesma safra, de uma mesma estação, circunstância responsável pela unidade deste livro inconsútil de um autor que corrobora o adágio segundo o qual, se o primeiro verso é uma dádiva dos deuses, convém, mesmo assim, retornar a ele e refazê-lo”.

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