Neste momento, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, e Marina Silva, ex-senadora, anunciam sua aliança; “Eduardo Campos está com uma responsabilidade histórica diante de todos nós”, disse Marina; “eu venho adensar uma candidatura que já está posta”, prosseguiu, confirmando que desistiu de concorrer ao Palácio do Planalto para ser vice de Campos; governador pernambucano destacou aliança que considera histórica: “quem entendeu o que aconteceu nas manifestações de junho, não tem dificuldade em entender o que acontece aqui hoje”…
COM A PALAVRA, MARINA SILVA:
“Eduardo Campos está com uma responsabilidade histórica diante de todos nós”, diz a ex-senadora, que afirma ter feito a sua parte no tocante às assinaturas da Rede.
“A derrota ou a vitória só se medem diante da história”, afirma.
Ela também agradeceu seus apoiadores e o ministro Gilmar Mendes, que lhe deu o único voto na derrota por 6 a 1 no Tribunal Superior Eleitoral. “Somos o único partido clandestino criado em plena democracia”.
Cobrada sobre um plano B, ela afirmou que encontrou um plano C. “Meu plano C é o Eduardo Campos”. Ela afirma que o governador pernambucano também corre o risco de ser “cassado”, mas de modo diferente ao dela – a Rede não foi validada por não ter obtido o mínimo de assinaturas exigido pelo TSE.
Abrindo mão de ser candidata à presidência da República, Marina afirma que veio “adensar uma candidatura que já está posta”, a do governador Eduardo Campos.
COM A PALAVRA, EDUARDO CAMPOS:
“De ontem para hoje tive uma das maiores lições da minha vida, em conversas muito tranquilas e muito profundas. Discutimos a esperança e o sonho de transformar este País”, afirmou.
“O Brasil espera de nós algo a mais, que vá além do olhar eleitoral”.
Campos ressaltou o gesto de Marina Silva. “Daqui a dez anos, vinte anos, esse dia será lembrado”, afirmou. “Quem entendeu o que aconteceu com as manifestações de junho, não tem nenhuma dificuldade em entender o que acontece aqui hoje”.
Ele também falou sobre a polarização PT-PSDB. “Estamos quebrando uma falsa polarização na política brasileira”, diz ele. “Em 2010, o debate foi oco”.
Campos afirma que a aliança faz a Rede se agigantar. “O povo vai se aproximar da política e fará a mudança que muitos duvidam que possa ser feita”.
“Nós vamos semear a nova política. Vamos cuidar da qualidade de vida, do desafio econômico, da produtividade. Que nós possamos, nessa convivência, termos a marca da solidariedade”.
FONTE – BRASIL 247!