A Facisa/FCM está dando andamento ao projeto de instalação do Hospital de Ensino e Pesquisa da Instituição, o Help. Os recursos já foram aprovados pelo Banco do Nordeste. O investimento para a primeira fase é da ordem de 15 milhões, sendo R$ 12 milhões de financiamento e R$ 3 milhões de contrapartida. O investimento total é de R$ 30 milhões. A previsão é de que as obras sejam iniciadas até fevereiro de 2014.
A construção será realizada em módulos independentes. De acordo com o projeto, que é assinado pelos arquitetos Carolina Gadelha, Andreia Oliveira e Eric Roberto, do escritório Contemporânea, o primeiro módulo terá 100 leitos, sendo 25 para cada uma das quatro especialidades com as quais o hospital trabalhará (ginecologia, clínica médica, cirurgia e pediatria), além de centro cirúrgico, consultórios, centro de estudo multiuso,salas de aula e uma UTI adulto e uma infantil, com sete leitos para cada. O projeto prevê também o funcionamento de um Núcleo de Pesquisa Científica em biologia molecular e genética médica, além de um centro de treinamento virtual em vídeo-laparoscopia e de espaço para instalação de instituições nacionais e internacionais de pesquisa em biotecnologia.
O Hospital será instalado em uma área de 5 hectares localizada próximo à Faculdade. O cronograma das obras prevê a entrega do primeiro módulo para 2015. O hospital atenderá pacientes exclusivamente pelo SUS na sua primeira etapa. “Mas, continuaremos com os nossos convenios com a rede hospitalar de Campina Grande que recebe os alunos dos nossos cursos da área de saúde.”, explicou o diretor da Facisa/FCM, Dalton Gadelha.
A unidade hospitalar dará suporte aos cursos de Medicina, Enfermagem e Fisioterapia. Além da prestação imediata de serviços de saúde, o foco do equipamento de ensino é a produção de conhecimento, priorizando pesquisas que possam vir a contribuir na descoberta de tratamentos de saúde. “O Hospital será uma contribuição histórica para o ensino e o atendimento médico. Vamos diminuir o fosso entre o Nordeste e os outros centros do País, dando respostas para a sociedade que precisa de serviços de qualidade. É um passo importante para fortalecer o Estado e o Nordeste”, afirmou Dalton.
A estimativa é que o Hospital gere numa primeira etapa cerca de 400 empregos e a prioridade será para contratação dos alunos, ex-alunos, professores e coordenadores da Facisa/FCM. Ao final da segunda etapa da construção o Hospital terá um total de 200 leitos.