PARTE 2 – Maria e Manoel Barbosa protagonizam uma História de Amor há 60 anos com simpliciadde e fé

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Maria e Manoel Barbosa protagonizaram ontem, uma das cerimônias de Bodas de Diamante mais emocionantes e bonitas que eu já assisti na vida. A cerimônia comandada pelo bispo Dom Genival – que veio a Campina Grande prestigiar e abençoar os amigos Manoel e Maria – aconteceu na Igreja do Rosário e contou com a presença de familiares e amigos.

Gostaria de escrever mil palavras sobre esse casal querido – casal que serve de exemplo para todos os paraibanos. Casal que escreveu durante esses 60 anos – uma vida digna de um filme de cinema com simplicidade, união, família e AMOR.

Pra traduzir um pouco desses 60 anos e desse casal que a gente guarda no lado esquerdo do peito, dentro do coração, vou transcrever um poema lido com elegância e suavidade por Vitória – uma dos doze filhos do casal – que fez essa homenagem durante a missa em nome de todos os filhos, entre eles: (o saudoso e amigo do coração – RANIERE BARBOSA) e ainda, netos, sobrinhos e bisnetos de Manoel e Maria.

Aos dois – amigos queridos, que por muitas vezes me receberam como filho em sua aconchegante residência no charmoso bairro de Bodocongó – levado pelo amigo RANIERE -– o meu beijo especial, a minha admiração pela história de amor e a minha gratidão por tudo. È muito bom ver nos dias de hoje um exemplo como o de vocês!

Quer DEUS os abençoe – sempre!

“É só olhar, depois sorrir, depois gostar…

” Assim, com esta mágica e singela atração, começam as histórias de amor. Não foi diferente com os jovens Maria e Manoel. Foi simples. Simples como a origem dos dois. Simples como a casinha em que foram morar logo que se casaram, simples como a vida que construíram ao logo de sessenta anos juntos.

No entanto, a simplicidade é algo grande. Ela se constrói como uma complexa trama de um bordado. Ela se consolida na superação das pequenas e grandes lutas diárias, ela se fortalece pela fé na vida. E na vida calcada na fé. De origem humilde, desde a infância provaram o sabor do sacrifício, da abnegação, das limitações financeiras, da responsabilidade precoce. Ambos conheceram desde sempre a importância da família, do trabalho, da retidão de caráter, da perseverança, do sonho, da esperança! Eles cresceram. Maria e Manoel se fizeram grandes.

Com uma generosidade aberta, eles souberam cultivar um olhar caridoso e afetuoso. Foram tantos os gestos de cuidado, embalados pela máxima: “fazer o bem sem olhar a quem!” Foram tantos os acolhidos pelas suas mãos generosas! Maria e Manoel se fizeram nobres.

A nobreza deles fez de nós, seus filhos, herdeiros privilegiados. Recebemos, desde o primeiro dia de nossas vidas até aqui, a herança maior que um ser humano pode receber – que é a vivência do amor. Falamos aqui do amor em sua expressão maior, que nos faz acolher o mundo com bondade, o amor que nos torna a todos irmãos, que nos livra da desesperança e da acomodação.

Este amor se expandiu para Campina Grande. Na terra que os acolheu, Maria e Manoel fincaram suas raízes e em retribuição, ajudaram a prosperar a terra que os tornou maiores. Maria e Manoel são queridos, admirados e respeitados pela cidade, como uma espécie de patrimônio seu.

Construíram uma casa alegre, cheia de festa, de bons encontros, de risos, de cantorias, danças, a mesa farta reunindo amigos e realizando um sonho de paz e união. Nesta casa sempre houve espaço para o diálogo, a religião e a oração. Com eles aprendemos a amar a Deus, a crer nesta força maior para Quem nada é impossível.

Todos nós sabemos da nossa imensa sorte. Todos nós estamos vivendo hoje uma felicidade plena, que nos faz festa na alma. Sentimos, também, no mais profundo lugar de nosso ser, que nosso irmão Raniere está aqui conosco, vibrando com esta felicidade, inundado com este amor. E como ele amava vocês, mamãe e papai! Este amor nos dá força neste momento para suportar a ausência física do nosso irmão que era pura alegria e festa!

Mamãe e papai, falo aqui em nome de todos nós e temos muito a falar sobre vocês. Muito! Mas esse muito simplesmente se chama amor: nós os amamos!

Seus 12 filhos!

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