Tudo começou quando Geneceuda viu uma fotografia de Imara Queiroz. “Esta fotografia descreve um poema meu”. Ao saber que a amiga escrevia poemas, surgiu, de modo despretensioso, a proposta. “Vamos fazer um livro?”. Foi assim que teve início o processo que redundou na composição do livro “É tudo. Muito. Di-verso”, obra que sai publicada pela editora Chiado, de Portugal.
O lançamento oficial aconteceu na última quarta-feira, às 20 horas, no Museu de Arte Popular da Paraíba, em Campina Grande. O evento foi muito prestigiado e reuniu familiares, amigos e convidados especiais dessas duas mulheres maravilhosas que engrandecem Campina Grande com arte, talento e beleza. A noite foi selada com uma sessão de autógrafos, comes e bebes e música da melhor qualidade.
“Imagem e ideia se fundem. Conversam entre si. É como um flash de lembrança. Um splash de pedra atirada na água. Ser flash, ser flecha. Fração de segundos. Sílaba e luz reveladas. Essa é a proposta de …É tudo. Muito. Di-verso… Ser uma imagem que cabe num poema e ser um poema que cabe num olhar”, comentou, em texto de apresentação, o escritor Edmundo Gaudêncio, que foi quem sugeriu o título da obra às autoras.
Ao todo são 30 poemas, em todos eles há um diálogo com uma imagem. Houve imagens que se casaram perfeitamente com poemas já escritos, mas Geneceuda, acompanhando a produção de Imara por meio da rede social Instagram, inspirou-se e compôs novos textos estimulada pelas novas fotografias.