A Diocese de Campina Grande (PB) inaugurou na última segunda-feira (14), a cripta da Catedral de Nossa Senhora da Conceição. O ato solene faz parte da série de eventos em comemoração pelos 75 anos de caminhada da Igreja paraibana.
Normalmente localizada abaixo do piso principal dos templos, a cripta é uma capela onde são depositados os restos mortais, sobretudo, de clérigos. Em Campina Grande, esse local sagrado será destinado ao sepultamento dos bispos. Haverá missa diariamente, confissões e adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento.
A inauguração da cripta foi feita com o translado dos despojos mortais de dom Manuel Pereira, que foi bispo de Campina Grande de 1962 a 1981, e de seu sucessor, dom Luís Gonzaga, pastor da Igreja local entre 1981 e 2001. Antes de serem colocadas no local definitivo, as urnas funerárias foram expostas na catedral.
Durante todo o dia, fiéis rezaram em sinal de deferência e piedade pelas almas dos ex-bispos de Campina Grande. Seis missas foram presididas por padres ordenados por dom Manuel e dom Luís. Às 16h, o atual bispo diocesano, dom Dulcênio Fontes de Matos, presidiu a Missa Solene concelebrada pelo bispo emérito de Palmares (PE) e vigário geral de Maceió (AL), dom Genival Saraiva.
“A partir de hoje, encontraremos abrigo no fiel descanso, lugar de oração e de confissão. Exultemos com o salmo que diz, a ‘minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo’, e visitando a cripta com a presença dos restos mortais dos bispos da nossa diocese, rezem com afeto, pois somos convidados a renovar, com coragem e com força, a nossa fé na vida eterna, a viver com essa grande esperança e testemunhá-la ao mundo. A fé na vida eterna confere ao cristão a coragem de amar”, declarou dom Dulcênio.