Museu da UFCG ajuda a popularizar ciência do solo na Paraíba

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Com intuito de preservar as riquezas naturais da Paraíba e do Brasil, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), acabou assumindo o pioneirismo na exploração de rochas e minerais da região ao instalar, no Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), campus Patos, o primeiro Museu de Solos do estado.

Inaugurado em 2022, o espaço contém mais de 200 amostras de solos, subsolos, pedras e minerais de todo o Brasil, mas a maioria foi extraída do Semiárido paraibano, além dos Estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte.

“O Museu de Solos Professor Lourival Ferreira Cavalcante se torna fundamental para a expansão dos conhecimentos sobre as rochas e minerais do nosso estado. Com o Macro Monolito, é possível conhecer mais sobre os solos representativos do nosso Semiárido.” explica a coordenadora, professora Patrícia Carneiro.

De acordo com a pesquisadora, o acervo foi construído a partir da coleção adquirida pelas professoras Jussara Dantas e Patrícia Carneiro, do curso de Engenharia Florestal, e conta com a colaboração da Mina Brejuí (maior mina de scheelita da América do Sul, localizada em Currais Novos), e de vários pesquisadores.

Na visita guiada pelo museu, é possível aprender mais sobre o processo de degradação das rochas e formação dos diferentes solos, explorando as principais características: cores e estruturas.

A grande maioria dos visitantes, segundo Patrícia, é formada por estudantes da região, cujo interesse muitas vezes surpreende os pesquisadores. “Obviamente que os estudantes já estudam sobre solos nas escolas, mas a gente percebe uma certa influência dos jogos eletrônicos devido à especificidade dos minerais que eles procuram no museu, como, por exemplo, o quartzo e o carvão mineral, presentes no Minecraft”, observa.

Para agendar uma visita, é necessário entrar em contato por meio do Instagram @museu.solos.

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