O ex-Governador Cássio Cunha Lima tomou posse ontem (01/10/24) como membro do Instituto Histórico de Campina Grande, na cadeira 37, cujo patrono é José Joffily e o último ocupante foi o historiador Josué Silvestre.
A solenidade, bastante prestigiada, contou com a presença, entre outros, dos imortais Thelio Farias e Luis Nunes Alves (membros da Academia Paraibana de Letras), Glória Cunha Lima , mãe do empossado, acompanhada do filho caçula, Savigny Cunha Lima , assim como o Deputado Tovar Correia Lima.
A posse de Cássio é o reconhecimento ao seu trabalho em prol do resgate da história campinense, onde tem destacada participação.
O Instituto Histórico de Campina Grande foi fundado em 1948 por Elpídio Josué de Almeida, Hortêncio Ribeiro, João Tavares, William Tejo e outros intelectuais da época. Porém, o Instituto só funcionou até 1958, por dez anos, e foi extinto por falta de valorização, apoio e integração da sociedade e dos governos.
No dia 19 de abril de 2012, foi refundado por Ida Steinmuller que reuniu grandes intelectuais, pensadores e memorialistas da cidade para recriar o Instituto. O Instituto é sub-denominado “Casa Elpídio de Almeida” em homenagem ao Médico, Cientista, Administrador, Ambientalista, Político, Intelectual e Historiador campinense.
O IHCG é uma associação criada sem fins lucrativos, voltada para a promoção da cultura, da educação e da produção científica. Além disso, a Instituição promove e assegura a preservação da memória da sociedade campinense nos campos da História, Geografia e das Ciências Sociais e Humanas em geral.
Em 2020, o IHCG teve o local da sua sede modificado. De acordo com o professor, historiador e presidente do IHCG, Vanderley de Brito, em entrevista concedida para o Paraíba Online, após um comodato assinado entre a Prefeitura de Campina Grande e o Instituto, por pelo menos 30 anos a entidade terá como sede o terceiro andar do prédio da Biblioteca Central, no centro de Campina Grande.