FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É – Depois de se formar em música nos Estados Unidos, Luã Yvis “Ramalho Mattar” volta para o Brasil

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Luã preferiu usar o nome composto para se apresentarão mundo fonográfico: Yvis, em vez do sobrenome Ramalho ou Mattar, como é constantemente citado na imprensa. Filho da cantora Elba Ramalho e do ator e cantor Maurício Mattar, natural de Campina Grande – na Paraíba –  aos 26 anos o músico recém-formado pela tradicionalíssima Berklee College of Music, em Boston, Estados Unidos, voltou ao Brasil e vai ser lançar como produtor musical do quarteto carioca Ganeshas.

“Escolhi estudar lá fora para não ter o benefício do sobrenome. Consegui me formar e caminhar com meus próprios pés. Não tive professor babando ovo por causa dos pais famosos e foi muito importante para minha autoestima como profissional”, diz ele, que durante a universidade fez cursos de música para cinema, vídeo game, teve aulas de gerenciamento musical para lidar com direitos autorais, entre tantas, e se viu preparado para assumir a profissão. “Bem ou mal aqui no Brasil eu tenho uma estrutura até pelo nome dos meus pais e essa foi a razão de eu voltar tão rápido depois que me formei, porque lá eu teria que começar do zero”, diz ele, que está reformando o estúdio que a mãe mantém em casa, no bairro carioca de São Conrado, e vai transformá-lo em seu quartel general.”É um belo investimento e minha mãe topou. Foi relutante no início, mas deu oportunidade para o filho trabalhar”, explica o bonitão, que agora está correndo atrás de gravadora para poder lançar o álbum da banda, Cabeça Parabólica.

“Estava no último semestre da faculdade, uma correria danada para escrever músicas para orquestra para os trabalhos finais quando os amigos do grupo que eu já conhecia me chamaram para produzir. Nesse tempo em Boston comprei muito equipamento e trouxe para o Brasil, mas até o fim do ano trabalhamos a distância trocando ideia e no fim de 2012 já entrei em pré-produção. Todo mundo da banda é talentoso e as músicas são autorais e um rock genuinamente brasileiro”, diz Luã, que mora sozinho no bairro carioca do Leblon desde que chegou.

“Lá fora eu morava com alemão, francês, americanos e não dá para voltar a morar com os pais depois que você tem essa experiência. Pareceria um retrocesso”, explica Luã. Um dos contras de viver nos Estados Unidos, segundo ele, foi o ganho de peso – ele já perdeu 10 quilos. “Nunca gostei de comer besteira, mas mesmo se a comida é saudável lá nos Estados Unidos você engorda. Estou fazendo academia e, como estou ao lado da praia, saio para dar uma pedalada”, conta ele, que também teve a ajuda da namorada para perder peso, a modelo Iana Imbu, com quem está há três anos. Além de lançar bandas, Luã tem projetos mais sólidos, como se lançar como cantor e ter seu próprio selo. “Componho desde os 16 anos e tenho mais de 10 músicas prontas. Agora tenho o conhecimento e embasamento para dar rumo à carreira e posso arranjar minhas próprias músicas”, diz. Elba também está louca para ter o filho em algum de seus trabalhos. “Minha mãe está louca para que eu produza um trabalho dela, mas tudo tem sua hora. Minha mãe faz muita coisa ao mesmo tempo, nem eu que tenho menos da metade de sua idade consigo. Não sei como ela consegue, mas é uma fonte de inspiração para mim”.

FONTE – REVISTA EPOCA

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