A consultoria de marketing de eventos globais Resonance fez seu ranking anual “World´s Best Cities“, as melhores cidades do mundo. Considerado pela Bloomberg como um dos mais completos do mundo, o estudo leva em consideração clima, meio ambiente, segurança, conservação de marcos, prosperidade financeira, diversidade populacional, infraestrutura, programação cultural e divulgação de atividades na web de destinos com mais de 1 milhão de habitantes. E, claro, a cidade mais bonita do mundo, o Rio de Janeiro, novamente está presente na lista, em 54º lugar.
Já sei, vai estar lotado de comentarista aqui falando de bala perdida, assalto, que a vida é uma droga, que os políticos são corruptos, bla-bla-bla… Não por acaso nossa nota em segurança é baixíssima, ficamos em 257º (a pior entre as 100 melhores cidades). Talvez, se não fosse isso, estivéssemos na frente de São Paulo, que está em 32º lugar.
Mas em programação (Cultura, vida noturna, restaurantes e compras) o Rio “com sua vida noturna movida a samba” é a 10ª do mundo, e Sampa é a 4ª. A vida ao “Ar Livre” do Rio de Janeiro, com “suas praias tropicais e sensuais e as belezas de seus picos naturais” garantem ao Rio o 7º lugar. E os “Marcos Históricos” em 29º, o que não é uma má posição, já que ficamos muito dependentes de Cristo Redentor e Pão de Açúcar devido ao baixo investimento em outras áreas.
O “World’s Best Cities” recomenda uma passada na Lapa — 32ª melhor programação noturna do planeta — e cita o Museu da Imagem e do Som (MIS), em Copacabana, previsto para ser inaugurado no primeiro semestre de 2023. Além disso, são imperdíveis trilhas na Tijuca e as já tradicionais subidas ao Cristo e viagem no bondinho do Pão de Açúcar.