O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, publicou no Diário Oficial deste sábado (23) o edital de licitação das obras do Complexo Rodoviário que interligará os municípios de Cabedelo, Santa Rita e Lucena, a tão esperada Ponte do Futuro, cujos investimentos somam R$ 578 milhões, totalmente de recursos próprios do Estado. As propostas das empresas ou consórcio especializado interessadas na execução das obras serão abertas no dia 26 de junho.
A Ponte do Futuro será uma obra importante, que beneficiará o complexo rodoviário e a logística do Porto de Cabedelo. A construção representa uma importante intervenção na mobilidade urbana e no desenvolvimento econômico, pois eliminará gargalos logísticos e fomentará o turismo no Litoral Norte da Paraíba.
As obras terão início no quilômetro 9,64 da BR-230, na estrada de Cabedelo. O projeto consiste na construção de duas pontes. A primeira terá uma extensão de 2 Km, e ligará a BR-230 à BR-101 Norte, e terá pista de 7,2 m, pista de passeio com 3,3 m, ciclovia de 2,5m e acostamento de 2,5 m.
A intervenção na mobilidade urbana ainda contará com um viaduto sobre a linha férrea de 40m e um mirante. A segunda ponte terá uma extensão de 480m e será construída sobre o Rio da Guia, em Lucena.
O complexo rodoviário também contará com um prolongamento da PB-011, de Forte Velho a Lucena, com 5 Km de extensão, até o entroncamento com a PB-019; e adequação de PB-025 até o entroncamento da BR-101, com extensão de 500 m.
Além do impacto econômico, a construção da ponte deixará a zona urbana da região metropolitana com melhor mobilidade, menos acidentes de trânsito, menores índices de poluição ambiental e melhor qualidade de vida para os habitantes locais.
Outro benefício importante será a redução no tempo de viagem. Atualmente a circulação de veículos pesados, especialmente os ligados ao transporte de cargas do Porto de Cabedelo, causa sérios transtornos na Região Metropolitana da Capital, incluindo congestionamentos, acidentes de trânsito e aumento na poluição ambiental, que, além de prejudicarem a qualidade de vida dos cidadãos e a atividade econômica, afeta a atratividade da região para investimentos.